Na sequência, em meu desenvolvimento vieram essas imagens:
Essa representa o probido da coleira, um proibido disfarçado, fantasiado de permissão, onde é permitido se ir até um determinado ponto, mas não além. Aqui essa idéia de contenção é reforçada pela esfera onde o cão aparece invertido como o efeito ótico de uma imagem através da lente (numa referência às, hoje tão comuns, câmeras de vigilância). Você pode ir até o limite, fazer o que quiser, mas não esqueça que está sendo vigiado.
Aqui a rede de segurança é o proibido. Inicialmente visando a real segurança da criança, os proibidos da infância são proteções, garantem o desenvolvimento saudável e são amplamente reconhecidos como ferramentas educacionais. Mas em nome dessa segurança o proibido é também usado para impedir que essas mesmas crianças vejam e interajam com o mundo e dessa forma se desenvolvam. Assim a ferramenta da educação se torna a forma de controle mais cruel, pois revestida de preocupação genuína ela traz no centro o medo e o prazer de quem a usa.
A imagem acima é, para mim, a loucura, a criatividade e o ver um mundo de uma forma diferente. Representa o proibido da censura em todas as suas formas, da censura política, passando pela moda e chgando ao preconceito, ela objetiva destruir a voz que distoe do discurso comum. Tentando transformar inocentes em montros e banir o diferente (considerado como uma distorção do comportamento).
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